sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Há falta de casas para arrendar



A procura de casas para arrendar está a ser muito maior do que a oferta. Seria necessário pelo menos o dobro das casas no mercado de arrendamento para responder à procura.

Dados da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal indicam que há cada vez mais portugueses a optarem pelo mercado do arrendamento.

Mas para fazer face à elevada procura seria necessário que houvesse no mercado pelo menos o dobro das casas, até mesmo para que o arrendamento atingisse valores razoáveis.

Metade das pessoas que procuram casa para arrendar não encontram rendas dentro daquilo que pretendem ou podem pagar.

Por outro lado, e segundo o INE, a crise destruiu no último ano 40 por cento dos postos de trabalho em actividades imobiliárias, o correspondente a 15 mil empregos, e ao encerramento de mais de 100 empresas do sector.

A Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária culpa a crise que impôs um travão a fundo nos créditos à habitação.

Fonte: tsf (adaptado - CasaSapo)

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Como ser um bom cliente bancário



Os bancos estão cada vez mais exigentes na concessão de crédito.

Se há alguns anos quase bastava estar apenas disposto a comprar casa para aceder a ‘spreads' baixos - que chegaram a ser próximos de 0% - hoje a realidade é bastante diferente. A maior restrição na concessão de crédito e o crescente malparado estão a levar os bancos a limitarem ao máximo as condições para que se seja considerado um bom cliente no recurso ao crédito à habitação.

Para ter o ‘spread' mais baixo, os clientes têm que apresentar rácios de financiamento/garantia muito baixos, subscrever um leque abrangente de produtos do banco, e ao mesmo tempo pedir financiamentos muito elevados e apresentar taxas de esforço baixas. Saiba como poderá ser um bom cliente para o seu banco.

1. Rácios de financiamento/garantia inferiores a 60%
Há uns anos garantir um financiamento de 100% do valor do imóvel não era difícil, mas hoje as condições exigidas são bem mais restritivas. Por isso, quanto maior for a entrada que der para a casa, maiores são as probabilidades de aceder a um ‘spread' mais vantajoso. Para chegar ao ‘spread' mínimo no Caixa Galicia e no Popular, por exemplo, tem de apresentar um rácio LTV (‘loan to value') igual ou inferior a 60%. Ou seja, terá de pedir um empréstimo equivalente a apenas 60% do valor de avaliação do imóvel.

2. Subscrição de produtos
Quanto maior o envolvimento com o banco, mais fácil é contratar um ‘spread' baixo. A iniciativa costuma ser da própria instituição que, aquando da negociação do crédito, sugere ao cliente a subscrição de produtos ou serviços que servem de bonificação para fazer baixar o ‘spread'. Para ter acesso ao ‘spread' mínimo, contudo, os bancos exigem a contratação de um leque alargado de produtos. No caso da Caixa Galicia, para conseguir o ‘spread' mínimo de 0,5%, o cliente terá que subscrever um cabaz de sete produtos/serviços (domiciliação do ordenado, domiciliação de pelo menos dois pagamentos regulares, cartão de débito e outros três produtos com a opção entre seguros de vida, multi-riscos habitação, de protecção ao crédito, um PPR ou uma aplicação financeira superior a 15 mil euros). Também o BBVA e o Popular exigem a adesão a pacotes similares de produtos e serviços para oferecerem o ‘spread' mínimo.

3. Montantes de financiamento elevados
Para garantir um ‘spread' mínimo não basta o rácio LTV ser baixo, como ao mesmo o montante de financiamento tem que ser alto, o que restringe ainda mais os clientes elegíveis para aceder ao crédito à habitação porque o imóvel em questão terá que ter um valor muito elevado. No banco Popular, por exemplo, o ‘spread' mínimo de 0,6% só é válido para montantes de financiamento acima de 200 mil euros e um rácio LTV de 60%. Isto significa que o valor do imóvel deverá ser superior a 333 mil euros.

4. Taxas de esforço baixas
Face ao crescendo no malparado, as condições de cumprimento dos compromissos com o crédito são cada vez mais uma preocupação para os bancos. A medida de referência para saber se é um cliente cumpridor é apresentar uma taxa de esforço inferior a 35% do rendimento mensal disponível. Por exemplo, se o seu agregado familiar receber mil euros líquidos mensais, as prestações dos créditos (habitação, automóvel, pessoal, etc) nunca deverão ser superiores a 350 euros.

Fonte: Económico

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Portugal é o terceiro país preferido dos ingleses para comprar casa



Portugal é o terceiro país preferido dos ingleses para comprar casa, segundo um artigo publicado na revista britânica "a place in the sun", especialista no sector. Portugal, que em 2010 era quarto da lista, está este ano na terceira posição. Os motivos apresentados pelos ingleses são, entre outros, a existência de lugares idílicos no país e os preços atractivos das habitações nacionais. A liderar o ranking continua a Espanha, logo seguida pela França

O sol, a praia, as infra-estruturas e as oportunidades imobiliárias são os motivos que mais pesam nas escolhas dos ingleses na hora de comprar uma casa fora do seu país. A opção preferencial por Espanha tem sobretudo a ver com o baixo volume de venda de imóveis na costa espanhola e nas ilhas baleares e Canárias, o que oferece uma multiplicidade de oportunidades. Um dos exemplos mencionados é a região de Múrcia, com casas à venda "a partir de 90.000 euros". A proximidade geográfica e a facilidade de acessos também pesam na escolha, o que, neste caso, também favorece Portugal

veja, em baixo, o ranking elaborado pela revista “a place in the sun":



Fonte:
idealista news

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

RE/MAX quer ter 250 agentes RE/MAX Collection



A Remax Collection quer terminar 2011 com 250 agentes, mais 74% do que no final de 2010. A marca da Remax que faz a mediação de imóveis de luxo que valem, em média 710 mil euros, cresceu 9% o ano passado, tendo registado um valor de imóveis transaccionados de 77,4 milhões de euros.


A Remax Collection transaccionou imóveis no valor de 77,4 milhões de euros em 2010, um crescimento de 9% em relação ao ano anterior. Aquelas transacções traduziram-se num volume de negócios de 17,6 milhões de euros para a marca da Remax que se dedica à comercialização de imóveis cujo preço médio ronda os 710 mil euros.

Em declarações ao OJE, Beatriz Rubio, CEO da Remax, e responsável pela marca dedicada ao segmento de luxo, a Remax Collection conta actualmente com uma carteira de trezentos imóveis, que no conjunto representariam um volume de negócios de 383,8 milhões de euros. Os imóveis da Remax Collection representam menos de 5% da totalidade dos imóveis angariados pela Remax. Ao longo do tempo, "num universo de quase 41 mil imóveis, foram angariados mais de dois mil imóveis Collection que correspondem às características de um imóvel de luxo", comentou.

A estratégia para este ano "passa por solidificar a marca, aumentando o número de agentes - de 143 para 250 - para abranger todo o país e aumentar o número de imóveis. Passa também por garantir a satisfação total dos clientes neste segmento de mercado".

Segundo Beatriz Rubio, o público da Remax Collection é mais restrito e quer ter uma garantia de serviço de excelência. "No mercado de luxo, o cliente tem necessidades diferentes. Dá valor à discrição, à apresentação. E estes são factores que devemos satisfazer através desta marca e deste serviço", explica.

A Remax Collection opera num mercado cuja dimensão não está calculada. Segundo Beatriz Rubio "qualquer dado é sempre falível por uma razão muito simples: não há estatísticas oficiais nacionais sobre o que representa este nicho de mercado, no conjunto do mercado nacional de mediação". Neste mercado operam outras marcas como a Sotheby's ou a Christie's, explicou.

Beatriz Rubio explicou que o funcionamento da Remax Collection é exactamente igual ao da Remax em geral. "Os agentes Collection, profissionais habituados a trabalhar este segmento, angariam imóveis de luxo. Os agentes têm de ser certificados pela Remax Portugal, através de formação específica ministrada pelo master, onde aprendem as melhores técnicas de venda deste tipo de imóveis", descreveu. "Este imóveis têm um valor superior e detalhes únicos que vão desde a arquitectura, às áreas, passando pelos acabamentos. A comercialização destes imóveis é feita de maneira diferente até porque estes são clientes diferentes, com mais poder de compra e que, muitas vezes, desejam manter o anonimato durante todo o processo", acrescentou.

Em termos globais, "dentro de cinco anos, prevemos que a Remax Portugal atinja os 40% de quota de mercado que temos delineado como objectivo principal da rede até 2014", explicou a responsável.

O luxo cresce apesar da crise


Beatriz Rubio considera que, por natureza, o mercado de luxo resiste facilmente a tempos de crise. "E esta é uma mais-valia que os nossos agentes certificados Collection aproveitam". A CEO da Remax sublinha também que o aumento das vendas deste tipo de imóveis está relacionado com "o trabalho da Remax Portugal em fornecer àqueles agentes a formação e ferramentas de marketing Premium bem adaptadas ao segmento". Os imóveis de luxo "são para agentes e agências uma oportunidade contínua, não só pelo valor dos imóveis em si mas também pela qualidade do serviço que conseguimos prestar a estes clientes, que, uma vez satisfeitos, confiam na marca e contam sempre connosco para transacções deste género".

Segundo Beatriz Rubio, a Remax Collection está a ter uma evolução mais positiva que o crescimento do segmento residencial de luxo. Contribuem para isso as ferramentas que a Remax disponibiliza aos agentes, como é o caso daquela que permite cruzar os imóveis que estão à venda com os clientes compradores que desejam adquirir um imóvel com determinadas características. Está também à disposição o Portal de Compradores, onde os proprietários procuram a quantidade de interessados em imóveis com as características do seu. A formação específica no mercado de luxo é outro aspecto que diferencia, explica.


Fonte: Jornal OJE
 

RE/MAX aumenta volume de comissões em 32% em 2010



A rede imobiliária RE/MAX aumentou o volume de comissões em 32% em 2010. O valor total das casas transaccionadas pela maior rede de franchising imobiliário a operar em Portugal ascendeu a 1.800 milhões de Euros, mais 25% que no período homólogo.


Indiferente ao cenário de crise, a RE/MAX conseguiu concretizar perto de 32.000 transacções, o que representa um crescimento de 18% face a 2009. As vendas de imóveis preencheram cerca de 64% das transacções realizadas e os arrendamentos alcançaram um crescimento de 12% em relação a 2009.


Em 2010, a RE/MAX formalizou 28 novos contratos de franchising, abriu oito novas agências e integrou 654 novos agentes. A rede fechou com um total de 221 agências e mais de 4.200 agentes associados.

Em 2011 a marca pretende focar a sua atenção no serviço ao cliente e, com isso, iniciar o processo de crescimento da quota de mercado, dos actuais 20% para 40% até 2014.


A RE/MAX foi eleita, pelo segundo ano consecutivo, Melhor Empresa para Trabalhar em Portugal, no estudo da consultora Accenture para a revista EXAME. Conquistou, ainda, o primeiro lugar no estudo Excelência no Trabalho no sector Hotelaria, Imobiliária, Turismo e Lazer, uma iniciativa da consultora Heidrick & Struggles, apoiado pela ISCTE Business School e Diário Económico.

A RE/MAX aumentou a sua facturação (volume de comissões) em 32% em 2010. O valor total das casas transaccionadas pela rede elevou-se em 358 milhões de Euros para alcançar 1.800 milhões de Euros, mais 25% que no período homólogo. Este valor corresponde a um total de 31.650 transacções (mais 20% que no ano anterior).

“Embora se estime que as vendas no mercado global tenham decrescido, a RE/MAX conseguiu consolidar a sua posição neste cenário, aumentando de 26 para mais de 31 mil o número de transacções realizadas, cerca de 20% do mercado imobiliário actual”, refere Beatriz Rubio, presidente-executiva da RE/MAX Portugal.

Do total de transacções realizadas em 2010, cerca de 64% corresponderam a vendas e 35% a arrendamentos que no período em análise cresceram 12%.

“A dificuldade em conseguir crédito para compra de habitação leva as pessoas a procurar no arrendamento a resposta às suas necessidades”, sublinha Beatriz Rubio, “este é um movimento que denota um crescimento desde 2008 e que este ano se estima supere o valor alcançado em 2010” – acrescenta.

Foi em Lisboa que a rede realizou o maior número de transacções (cerca de 32% do total), seguida da zona Norte (17%) e linha de Cascais (13%). O Algarve e Alentejo representaram, conjuntamente, cerca de 11% do total das transacções realizadas em 2010. Algarve e Alentejo foram também as duas regiões onde o peso das transacções de venda é mais significativo, respectivamente 78 e 74%. O peso dos arrendamentos é mais significativo em Lisboa (40%), na zona Centro (38%) e linha de Cascais (38%).

A tipologia T2 representou cerca de 43% do total de transacções realizadas pela RE/MAX no ano passado (com um decréscimo de 1% face a 2009), seguido da T3 (30%) e T1 com 18% do total.

Em 2010, a RE/MAX formalizou 28 novos contratos de franchising e abriu oito novas agências (crescimento de 8% relativamente a 2009), concluindo o ano com uma rede total de 221 agências e 4.287 agentes associados – a rede integrou 654 novos profissionais, o que traduz um crescimento de 16% face ao período homólogo.

“O nosso objectivo em 2011 é crescer em competências”, refere Beatriz Rubio, “queremos evoluir de clientes-RE/MAX para fãs-RE/MAX, o que implica um reforço na formação, no serviço e na satisfação de clientes e colaboradores. A liderança de mercado não se baseia apenas em ser número um mas na excelência do serviço e em agentes pessoal e profissionalmente realizados”, sublinha.

Até 2014, a marca tem como objectivo conquistar mais 20% de quota e atingir 40% do mercado imobiliário em Portugal. As estimativas da empresa apontam para um valor total de transacções na ordem dos 3.000 milhões de Euros e cerca 150 milhões em volume de comissões.

Fonte: Remax Portugal

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Seis formas de baixar a prestação da casa



O Económico mostra-lhe como aliviar os gastos com o crédito à habitação.

1 - Amortizar parte do crédito
Se tem algumas poupanças disponíveis os especialistas aconselham os consumidores a utilizarem parte dessas poupanças para amortizar o financiamento. Imagine o caso de uma família com um empréstimo de 100 mil euros a pagar em 30 anos, com o crédito indexado à Euribor a seis meses. Essa família pagaria hoje 382 euros de prestação. Mas se optasse por amortizar 3.000 euros do crédito, o valor da prestação cairia para os 370 euros. Mas convém verificar o que lhe compensa mais com estes três mil euros: poupar 144 euros no crédito à habitação por ano ou investi-los numa aplicação financeira que lhe renderia por ano mais do que estes 144 euros? Se aplicasse os três mil euros em Janeiro nos novos certificados do tesouro e os mantivesse durante 10 anos teria um retorno líquido de 150 euros por ano. Antes de amortizar tenha ainda presente que estará sujeito a uma penalização máxima sobre os montantes amortizados que pode ser de 0,5%, no caso de se tratar de um crédito de taxa variável, ou até 2%, na taxa fixa.

2 - Renegociar o ‘spread'
Até 2009, um dos conselhos que os especialistas davam aos consumidores para baixarem a prestação da casa passava pela renegociação do ‘spread'. No entanto, o cenário de hoje é bem diferente. As dificuldades de financiamento dos bancos levaram as instituições a subir os ‘spreads', tornando difícil a sua negociação. Actualmente os bancos estão a praticar em média um ‘spread' mínimo de 1,5%. Mas há instituições que praticam ‘spreads' mínimos de 2%. Ou seja, tendo estes valores que estão a ser praticados no mercado, é praticamente impossível para uma família que tenha contratado um empréstimo à habitação no passado conseguir obter um valor abaixo do ‘spreads' actuais. Mas uma redução do ‘spread' poderia resultar numa poupança mensal considerável. Imaginando o caso de uma família com um crédito à habitação no valor de 80 mil euros a pagar em 20 anos, com um ‘spread' de 2% e uma prestação mensal de 453 euros.Se esta família conseguisse reduzir o ‘spread' para 1,6%, a prestação mensal cairia para os 437 euros.

3 - Alargar o prazo de pagamento
Face ao actual contexto, para muitas famílias alargar o prazo do empréstimo é a forma mais fácil e indicada para reduzir os encargos mensais com o crédito da casa. No entanto, o prazo do empréstimo está dependente da idade do cliente. Por exemplo, uma família jovem que tenha o seu empréstimo planeado para pagar em 20 ou 30 anos ainda tem alguma margem para poder alargar o pagamento da dívida por mais alguns anos. Mas atenção: esta solução também tem desvantagens, pois no longo prazo os encargos com o pagamentos de juros disparam. Imagine o caso de uma família com um empréstimo de 100 mil euros a pagar em 20 anos, tendo como referência a Euribor a seis meses relativa a Dezembro e um ‘spread' de 1%. A prestação mensal actual deste agregado é de 517 euros. Ao prolongar o pagamento do empréstimo por mais 20 anos, a prestação mensal vai descer para os 316 euros. No entanto, os encargos com juros ao longo da vida do empréstimo duplicam: disparam dos 52.374 euros dos anteriores 24.885 euros.

4 - Fixar a prestação do crédito
Outra solução alternativa passa por fixar a prestação da casa. E em vez de ver os encargos mensais oscilarem em cada três, seis ou 12 meses, ao optar por fixar a taxa de juro, saberá que durante um determinado período a prestação será sempre igual. No entanto esta segurança tem os seus encargos. Uma simulação feita pela consultora Exchange mostra que fazer um crédito com taxa fixa durante um período de cinco anos a prestação ficará 20% mais cara face a um empréstimo indexado à Euribor a seis meses. Por exemplo, uma família com crédito no valor de 100 mil euros a pagar em 30 anos e um ‘spread' de 1%, se optar por indexar o seu empréstimo à Euribor a seis meses, a prestação será de 384 euros. Já se fixar o crédito durante cinco anos, o valor da prestação subirá para os 460 euros. Perante estes números, Fernando Maia, director da loja Exchange em Lisboa afirma: "Fixar a prestação não permite, no momento actual, reduzir a prestação da casa. O benefício só será sentido se as taxas Euribor subirem para valores superiores a 3%".

5 - Pedir um período de carência
Uma outra solução para suportar as subidas das prestações com a casa, passa por pedir um período de carência de capital. Nesse período pagará apenas os juros relativos ao capital em dívida. Uma família com um crédito no valor de 100 mil euros a pagar em 20 anos, com uma TAN de 2,247% e que tenha hoje uma prestação de 517 euros, se optar por pedir a clarência de capital durante cinco anos, a prestação baixará para os 187,25 euros. Mas findo esse prazo a prestação agravar-se-á para os 654,95 euros. Além disso, ao optar por pedir a carência de capital os custos com os juros globais disparam. Para o caso simulado, os encargos totais do empréstimo (sem a carência de capital) situavam-se nos 24.239 euros. Já com a carência de capital, os custos com o pagamento de juros subiria para os 29.125 euros. Ou seja, um aumento de 20%. Por esta razão Fernando Maia aconselha: "O uso de período de carência deve ser apenas utilizado em situações pontuais".

6 - Consolidar créditos num só
Para quem tem vários créditos a pagar, fazer a consolidação dos vários empréstimos num só pode ajudar a reduzir os encargos mensais, embora alguns especialistas defendam que este não deve ser o primeiro passo. Em alguns casos, com esta solução, consegue-se a redução dos encargos mensais entre 30% até 60%. Uma simulação feita pela Maxfinance permite visualizar melhor estas reduções. Tendo em conta o caso de uma família com três créditos diferentes ( habitação, pessoal e cartão de crédito) com um encargo total mensal de 964 euros, com a consolidação e o estabelecimento de um plano financeiro é possível reduzir os encargos mensais para os 463 euros. No entanto, esta não é uma solução isenta de desvantagens. De tal forma, que alguns especialistas aconselham os consumidores a recorrerem ao crédito consolidado em último recurso.

Fonte: O Económico


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