quarta-feira, 30 de junho de 2010

Venda directa entre particulares perde terreno para mediadoras



Se em tempos a venda directa entre particulares chegou a representar 50% do mercado, hoje a realidade é bem diferente. E a tendência, afirmam vários agentes do imobiliário, é para que vá perdendo cada vez mais quota em favor das agências de mediação. As razões são várias: maior agilidade na condução dos processos, maior confiança e maior segurança nas transacções.

«O mercado imobiliário, à semelhança de outros mercados revestidos de semelhante complexidade mas já regulados, sofreu profundas alterações legais, sociais e económicas que tornam a venda directa um risco. Os particulares já se aperceberam desta realidade e recorrem cada vez mais às empresas especializadas», afirma Filipe Rodrigues, gerente da Clicksale.

Miguel Poisson, director geral da ERA Portugal, acredita também que «cada vez mais a tendência é para a mediação profissional ganhar terreno e sobrepor-se à lógica da venda directa de imóveis entre particulares».

«Se fizermos um balanço retrospectivo, facilmente verificamos que o peso da mediação profissional tem vindo a crescer. Recordo que em 1998, quando a ERA chegou a Portugal, os contratos de mediação imobiliária não eram sequer uma prática comum e o sector denotava uma preocupante falta de preparação para fazer face aos requisitos de quem procurava vender ou comprar casa. Mais tarde, em 2005, embora o mercado profissional tenha crescido, ainda representava menos de 40% da venda de imóveis em Portugal. Os outros 60% das transacções eram efectuados através de venda directa entre particulares ou por freelancers nem sempre devidamente preparados para o efeito».

O cenário está a mudar e, segundo a Era, os números revelam que hoje «apenas 35% do referido mercado corresponde a vendas directas entre particulares. Ou seja, mais de 60% das transacções imobiliárias são efectuadas por profissionais, o que garante uma decisão mais ponderada».

Confiança

O factor confiança é decisivo. «A confiança nas empresas de mediação imobiliária foi crescendo e assistimos já hoje a clientes, principalmente compradores, que rejeitam de todo a possibilidade de negociação directa. O facto de estarmos perante um sector em que a regulamentação tem vindo a ser implementada, faz com que a credibilidade cresça», observa o gerente da Clicksale.

E com este crescimento, todos ficam a ganhar. Ganha «o vendedor que viu a negociação do seu imóvel ser bem conduzida e, mais importante, concluída, o comprador que viu o seu processo de aquisição ser concluído e sem riscos, a empresa de mediação como agente económico e, finalmente, mas não menos importante, o Estado, que nas transacções particulares se limita a taxar mais-valias quando estas existem, e com a intervenção de uma mediadora imobiliária consegue ir buscar também o IRC e IVA do comissionamento», remata Filipe Rodrigues.

Na opinião de Miguel Poisson, o consumidor é hoje sem dúvida «mais criterioso nas suas escolhas e procura uma resposta profissional, que só encontra nas agências imobiliárias mais sérias e devidamente preparadas. Para o consumidor é muito importante que se responda às suas necessidades de forma credível. É fundamental prestar um serviço adequado nas áreas financeiras, fiscais, jurídicas, tecnológicas e de marketing».

Recessão compromete vendas

A RE/MAX atribui à recessão económica o aumento da quota de mercado dos serviços de mediação profissional em Portugal.

«Se há alguns anos atrás a venda directa (vulgarmente apelidada “trata-o-próprio”) representava 50% do mercado, a tendência é para que perca, progressivamente, quota em favor das principais operadoras de mediação profissional».

«Os proprietários que querem vender sentem as dificuldades do mercado neste momento», afirma Manuel Alvarez, presidente executivo da RE/MAX em Portugal. «Há menos procura, os compradores têm maiores dificuldades em conseguir financiamento bancário, sendo que, na maior parte dos casos, quem visita os imóveis não são compradores qualificados que possam efectivamente comprá-los».

Obstáculos

As dificuldades que os particulares enfrentam, quer se trate do comprador ou do particular vendedor, são também inúmeros, e desanimam quem tenta obter resultados “sozinho”.

«Os obstáculos vividos pelas partes são inúmeros. A situação económica e social das famílias leva a que sejam tomados cuidados que até há pouco tempo atrás não seriam levados em conta. Os riscos associados à aquisição vão desde as penhoras automáticas no imóvel a adquirir, à dificuldade na obtenção de crédito e avaliação do imóvel, terminando nos valores de avaliação das finanças versus valor de venda, e que se irá reflectir no valor de IMT pago», aponta Filipe Rodrigues.

Já do lado do vendedor, assiste-se hoje «ao risco de o processo bancário não ser bem conduzido, levando a demoras e eventual queda do negócio, até um risco bem real de qualquer pessoa poder ligar a marcar uma visita e receber em sua casa um amigo do alheio».

Na opinião do gerente da Clicksale, «os vendedores já se aperceberam que o grau de exigência dos compradores é cada vez maior e que a necessidade de segmentar é uma realidade. Mais uma vez, acredito que são essencialmente os compradores que fazem as quotas das mediadoras aumentarem. Por ser possível à empresa de mediação imobiliária efectuar a segmentação conforme o perfil e exigências do cliente, o tempo perdido na procura de casa é substancialmente reduzido», conclui.

Excesso de oferta, ausência de meios

Miguel Poisson defende que, no contexto actual, «a posição do vendedor é particularmente difícil. Por um lado existe no mercado um excesso de oferta imobiliária face à procura, o que dificulta a venda. Por outro lado, o vendedor (a título particular) não tem os meios tecnológicos e de marketing adequados (site, flyers, cartazes, estratégias combinadas, etc.) e fundamentais para atrair compradores. Está ainda inevitavelmente circunscrito a um mercado mais limitado, isto é, acaba por ter uma menor probabilidade de angariar compradores».

Acresce ainda que, «para além de não ter o know-how técnico (conservatórias, questões fiscais, conhecimento do mercado, etc.), tem a difícil tarefa de estipular um preço ajustado às tendências do mercado. Do lado do cliente comprador, a tarefa também não está facilitada pois é um desafio exigente analisar a oferta, fazer a escolha certa, e ainda obter a aprovação de crédito bancário».


Fonte : Casa Sapo

Valor médio de avaliação bancária de habitação nos 1.172 euros/ m2



Valor médio de avaliação bancária de habitação nos 1.172 euros/ m2

Ligeira diminuição do valor médio de Avaliação Bancária de Habitação. O valor médio de avaliação bancária de habitação no total do País fixou-se, em Maio de 2010, em 1172 euros/ m2, correspondendo a uma diminuição de 0,1% face a Abril e a um aumento de 3,3% em termos homólogos. A Área Metropolitana de Lisboa apresentou uma variação em cadeia de -0,3%, enquanto na do Porto esta variação foi de -0,1%.


Fonte: INE


sábado, 12 de junho de 2010

Novas deduções fiscais para incentivar obras de eficiência energética



A lista de equipamentos de eficiência energética abrangidos pelas deduções à colecta em sede de IRS já foi publicada. A Portaria nº 303/2010 vem elencar os vários tipos de equipamentos que, na sequência do alargamento da dedução à colecta do IRS de encargos suportados com equipamentos de eficiência energética aos equipamentos e obras que contribuam para a melhoria das condições de comportamento térmico dos edifícios, são dedutíveis pelos contribuintes individuais.

Neste contexto, passam, nomeadamente, a poder ser deduzidos os encargos com a aplicação de isolamentos térmicos na envolvente dos edifícios, pelo exterior ou interior, incluindo coberturas (telhados ou lajes), paredes e pavimentos adjacentes ao solo ou a espaços não climatizados.
Podem também ser deduzidos à colecta equipamentos ou obras de substituição de vãos envidraçados simples por vidros duplos com caixilharia de corte térmico.

De resto, mantêm-se as deduções anteriormente previstas para as instalações solares térmicas para aquecimento de águas sanitárias e de climatização, para as bombas de calor destinadas ao aquecimento de águas de uso doméstico, e, ainda, para painéis fotovoltaicos destinados ao abastecimento de electricidade a habitações.

A medida, com a qual o Governo pretende "reforçar o estímulo directo aos contribuintes na realização de despesas que, além de possuírem retorno financeiro a longo prazo para os próprios, conduzem também à redução da factura energética do País", e que levou ao aditamento de um novo artigo - 85º- A - ao Código do IRS, sob a epígrafe "Deduções Ambientais", poderá assim induzir uma maior apetência dos particulares para a aquisição dos referidos equipamentos, assim como para a realização de obras destinadas à sua instalação.

Fonte: Aecops

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Fogos novos estabilizam e usados voltam a desvalorizar



Em Abril, o mercado imobiliário habitacional do Continente voltou a apresentar uma desvalorização no segmento dos usados (com uma variação mensal de -0,2%, face aos -0,1% em Março), enquanto que nos fogos novos, a variação foi nula, mantendo-se este segmento nos -0,2%.

Neste mês, o Índice Confidencial Imobiliário (Ci) apresentou uma taxa de variação anual (que compara a performance dos últimos 12 meses com os 12 meses precedentes) bastante próxima de zero, um resultado alinhado com a estagnação sentida pelo Índice nos primeiros meses deste ano. Na habitação nova, a variação média anual em Abril foi de 0,5%, e, sendo embora positiva, representa uma desaceleração face aos meses anteriores. Nos alojamentos usados, a performance tem sido mais depreciativa, com variações anuais negativas ao longo dos últimos quatro meses.

Em termos homólogos, a performance do Índice Ci continuou em terreno positivo, com valores de 1,7% nos novos e 1,6% nos usados. Face ao ano de 2009, especialmente em relação ao segundo semestre, a variação homóloga ao longo de 2010 tem exibido um comportamento mais positivo, provando que este ano será mais de contenção do mercado e que o anterior terá sido de quebra.

Fonte: Confidencial Imobiliário

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Volume de negócios da REMAX aumenta 60% no primeiro quadrimestre



A RE/MAX registou um aumento de 59,8% no volume de negócios movimentado nos primeiros quatro meses do ano, comparativamente com o mesmo período de 2009. O número de transacções ascendeu a 10.443 ou seja, mais 36.5% que as realizadas no primeiro quadrimestre do ano passado. A rede imobiliária pretende fechar 2010 com uma quota de mercado de 20%.

Nos primeiros quatro meses do ano, a RE/MAX concretizou 10.443 transacções, mediando mais 2.791 transacções relativamente ao mesmo período de 2009, o que representa um acréscimo de 36,5%. O volume de negócios cresceu cerca de 60%, com mais oito milhões de euros movimentado face a 2009, devido ao aumento das transacções de venda, comparativamente ao ano anterior, cujo ponto forte tinham sido os arrendamentos.


“Os primeiros quatro meses do ano foram muito dinâmicos para a marca,” refere Manuel Alvarez, presidente executivo da RE/MAX Portugal. “Conseguimos captar mais transacções e elevar a percentagem de vendas face aos arrendamentos, o que gerou um acréscimo de quase 60% no volume de negócios movimentado.”

No período em análise, destacam-se como principais iniciativas impulsionadoras de negócio a campanha Saldos RE/MAX que decorreu até final de Fevereiro e o recente lançamento do Portal para Proprietários, uma nova ferramenta que permite a qualquer proprietários de um imóvel conhecer o interesse que a sua casa desperta no mercado, identificando os potenciais compradores interessados de um banco de compradores qualificados com mais de 25.000 contactos. Em menos de quatro semanas após o lançamento, a nova ferramenta - que está disponível no site da marca em www.remax.pt - já registou mais de 33 mil visitas de proprietários que geraram 3.834 processos de venda.

Até final do ano, a marca pretende atingir um volume total de negócios de 2.000 milhões de euros e com isso captar 20% do mercado imobiliário em volume de negócios.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Aumento marginal do valor médio de Avaliação Bancária de Habitação:


INE divulga aumento marginal do valor médio de Avaliação Bancária de Habitação

Em Abril de 2010, o valor médio de avaliação bancária de habitação no total do País aumentou 0,1% face a Março, correspondendo a um valor médio de avaliação de 1173 euros/ m2. A variação homóloga registada foi de 3,6%. A área metropolitana de Lisboa apresentou uma variação em cadeia nula enquanto na do Porto esta variação foi de -0,2%.

Fonte: INE

Vencedora da Taça - Maio 2010





Cristina Santos
Angariador Imobiliário

Agente que mais angariou durante o mês de Maio.

No âmbito do programa de reconhecimento da RE/MAX Rumo, tem como objectivo premiar o agente que mais produz.



Para saber mais clique na Imagem

ESTAMOS A RECRUTAR 3 COMERCIAIS (m/f):

Nas Zonas do Entroncamento, V.N. Barquinha, Golegã, Riachos, Chamusca, Abrantes, Tramagal.


Ligue 249 729 190 / 96 766 44 64 ou envie CV para rumo@remax.pt